Author(s): de Castro Vieira Christo, Maraliz
Journal: Arbor : Ciencia, Pensamiento y Cultura
ISSN 0210-1963
Volume: CLXXXV;
Issue: 740;
Start page: 1147;
Date: 2009;
Original page
Keywords: Painting of History in Brazil | Brazilian Iconography | History of the Art in Brazil | Pintura de História no Brasil | Iconografia brasileira | História da Arte no Brasil
ABSTRACT
A rapid overview of Brazilian painting accompanied the political chronology of Brazil in the nineteenth century when the country passed from colony and United Kingdom to Empire to Republic. Not only did artists’ relationships with power explain this kind of painting but also their desire to impose their own visions of the past in this incipient intellectual milieu. This became part of a process of constructing memory and forgetfulness peculiar to historical paintings. Fears concerning fragmentation occurring in Latin America with the collapse of Spanish control led Brazil to produce an iconography that emphasized the continuity between past and present as well as its own unity in defense of an external enemy; silence regarding slavery and internal revolts which would not be represented until the Republic and then in the context of local iconographies in keeping with the federative spirit.Acompanhando a cronologia política do Brasil no século XIX, quando passa de Colônia e Reino Unido, a Império e República, construiu-se um rápido panorama da pintura de história brasileira. Não apenas destacou-se a relação estabelecida com o poder, que pertence à gênese desse gênero de pintura, mas, principalmente, apontou-se a atuação de artistas que muitas vezes impuseram visões próprias do passado, ante um meio intelectual ainda incipiente. Buscou-se verificar o processo de construção da memória e do esquecimento, peculiar à pintura de história. O medo à fragmentação, ocorrido na América Latina, com o esfacelamento do domínio espanhol, levou o Brasil a produzir uma iconografia que salientasse a continuidade entre passado e presente, como também a unidade, construída na defesa de seu território face ao inimigo externo; silenciando-se sobre a escravidão e as revoltas internas, que somente serão representadas na República, quando da construção de iconografias locais, necessárias ao espírito federativo.
Journal: Arbor : Ciencia, Pensamiento y Cultura
ISSN 0210-1963
Volume: CLXXXV;
Issue: 740;
Start page: 1147;
Date: 2009;
Original page
Keywords: Painting of History in Brazil | Brazilian Iconography | History of the Art in Brazil | Pintura de História no Brasil | Iconografia brasileira | História da Arte no Brasil
ABSTRACT
A rapid overview of Brazilian painting accompanied the political chronology of Brazil in the nineteenth century when the country passed from colony and United Kingdom to Empire to Republic. Not only did artists’ relationships with power explain this kind of painting but also their desire to impose their own visions of the past in this incipient intellectual milieu. This became part of a process of constructing memory and forgetfulness peculiar to historical paintings. Fears concerning fragmentation occurring in Latin America with the collapse of Spanish control led Brazil to produce an iconography that emphasized the continuity between past and present as well as its own unity in defense of an external enemy; silence regarding slavery and internal revolts which would not be represented until the Republic and then in the context of local iconographies in keeping with the federative spirit.Acompanhando a cronologia política do Brasil no século XIX, quando passa de Colônia e Reino Unido, a Império e República, construiu-se um rápido panorama da pintura de história brasileira. Não apenas destacou-se a relação estabelecida com o poder, que pertence à gênese desse gênero de pintura, mas, principalmente, apontou-se a atuação de artistas que muitas vezes impuseram visões próprias do passado, ante um meio intelectual ainda incipiente. Buscou-se verificar o processo de construção da memória e do esquecimento, peculiar à pintura de história. O medo à fragmentação, ocorrido na América Latina, com o esfacelamento do domínio espanhol, levou o Brasil a produzir uma iconografia que salientasse a continuidade entre passado e presente, como também a unidade, construída na defesa de seu território face ao inimigo externo; silenciando-se sobre a escravidão e as revoltas internas, que somente serão representadas na República, quando da construção de iconografias locais, necessárias ao espírito federativo.