Author(s): Salomon Marcus Vinicius | Camargo Carlos Eduardo de Oliveira | Ferreira Filho Antonio Wilson Penteado | Pettinelli Júnior Armando | Castro Jairo Lopes de
Journal: Bragantia
ISSN 0006-8705
Volume: 62;
Issue: 2;
Start page: 189;
Date: 2003;
Original page
Keywords: trigo | tolerância ao alumínio | produção de grãos | altura das plantas | linhagens diaplóides
ABSTRACT
Avaliaram-se 18 linhagens diaplóides de trigo, obtidas via cultura de anteras in vitro oriundas de híbridos F1, e dois cultivares IAC-24 e IAC-289, nos anos de 1999 e 2000, em dois locais do Estado de São Paulo: Capão Bonito (solo ácido, sem aplicação de calcário e em condição de sequeiro) e em Tatuí (solo ácido, com aplicação de calcário e em condição de irrigação por aspersão). Em cada experimento avaliaram-se a produção de grãos e a altura das plantas. Foi, também, avaliada a tolerância à toxicidade de alumínio, empregando-se soluções nutritivas contendo 0, 2, 4, 6, 8 e 10 mg.L-1, em condição de laboratório. As linhagens diaplóides consideradas mostraram grande variabilidade para os caracteres agronômicos avaliados. Destacaram-se quanto à produção de grãos, considerando a média dos experimentos de Capão Bonito, as linhagens 9 (MRL"S"/BUC"S"//BUC"S"/3/ IAC-24), 4 (PF70402/ALD"S"//PAT72160/ALD"S" /3/PEW"S"/4/OPATA/5/IAC-60) e 3 (TEPOCA/IAC-24). Em Tatuí, considerando-se a média dos dois anos, destacaram-se quanto à produção de grãos as linhagens 4 e 5, oriundas do mesmo cruzamento. A linhagem 13 (JUN/GEN//IAC-24) apresentou as plantas mais baixas nos quatro experimentos. Todos os genótipos, com exceção da cultivar IAC-289 e da linhagem 13, foram considerados tolerantes a 10 mg.L-1 de Al3+, quando avaliados em soluções nutritivas. Os resultados reforçam a possibilidade de selecionar os genótipos tolerantes ao alumínio, em condição de laboratório, antes que sejam avaliados em campo, em solo ácido, tornando o processo de obtenção de linhagens tolerantes mais eficiente.
Journal: Bragantia
ISSN 0006-8705
Volume: 62;
Issue: 2;
Start page: 189;
Date: 2003;
Original page
Keywords: trigo | tolerância ao alumínio | produção de grãos | altura das plantas | linhagens diaplóides
ABSTRACT
Avaliaram-se 18 linhagens diaplóides de trigo, obtidas via cultura de anteras in vitro oriundas de híbridos F1, e dois cultivares IAC-24 e IAC-289, nos anos de 1999 e 2000, em dois locais do Estado de São Paulo: Capão Bonito (solo ácido, sem aplicação de calcário e em condição de sequeiro) e em Tatuí (solo ácido, com aplicação de calcário e em condição de irrigação por aspersão). Em cada experimento avaliaram-se a produção de grãos e a altura das plantas. Foi, também, avaliada a tolerância à toxicidade de alumínio, empregando-se soluções nutritivas contendo 0, 2, 4, 6, 8 e 10 mg.L-1, em condição de laboratório. As linhagens diaplóides consideradas mostraram grande variabilidade para os caracteres agronômicos avaliados. Destacaram-se quanto à produção de grãos, considerando a média dos experimentos de Capão Bonito, as linhagens 9 (MRL"S"/BUC"S"//BUC"S"/3/ IAC-24), 4 (PF70402/ALD"S"//PAT72160/ALD"S" /3/PEW"S"/4/OPATA/5/IAC-60) e 3 (TEPOCA/IAC-24). Em Tatuí, considerando-se a média dos dois anos, destacaram-se quanto à produção de grãos as linhagens 4 e 5, oriundas do mesmo cruzamento. A linhagem 13 (JUN/GEN//IAC-24) apresentou as plantas mais baixas nos quatro experimentos. Todos os genótipos, com exceção da cultivar IAC-289 e da linhagem 13, foram considerados tolerantes a 10 mg.L-1 de Al3+, quando avaliados em soluções nutritivas. Os resultados reforçam a possibilidade de selecionar os genótipos tolerantes ao alumínio, em condição de laboratório, antes que sejam avaliados em campo, em solo ácido, tornando o processo de obtenção de linhagens tolerantes mais eficiente.